Junho
2015
Contemplação
Coroa
Coração
Consciência
A minha opção pessoal em Maio foi de me oferecer um pouco de silêncio
energético, principalmente nestes dias que foram de Mercúrio retrógrado e
suspendi a conta do Facebook da E.V.E.A.. Férias. Nos primeiros dias há o hábito e a
tentação de ver o que se está a passar, mas ao fim de uma semana sente-se mais
espaço, mais disponibilidade e focus interior, uma vez que há menos captação de
umas centenas de pessoas nos amigos e likers e uns tantos milhões interligados
directamente.
Aí está o poder da escolha. Sair temporariamente da consciência de massas
para uma nova percepção do Ser. Funciona. Os sonhos são mais límpidos, mais
directamente nos reinos cristalinos – não há o ruído e as ressonâncias do campo
energético dos outros (pelo menos em tanta quantidade), sai-se mais fácil e
rapidamente da órbita astral rumo aos reinos cristalinos e mais além. A mente
tem mais clareza e, no geral, há um posicionamento de maior liberdade e
criatividade – Why? A consciência de
massas está por estes dias densa, agitada, agressiva, traumatizada. E há a
consciência de massas planetária, “continental”, do país, de grupos, de
conhecidos, de família, de afinidade disto e daquilo. É importante contactar e
até expressar a nossa verdade. Consigo ver a linha ténue entre a distracção e feeding energético e essa troca de
experiências num paradigma de nova energia? Sim. Aí está o desafio, pois a
pressão da consciência de massas é muita e num instante se sai do ponto de
Presença[1].
Esta minha fase de recolhimento, sentindo e saboreando mais um pouco deste
renascer na nova energia, coincidiu também com a preparação e realização do
workshop do Eu Cristalino e, assim, mais um upgrade interno e mais clareza
multidimensional. Logo seguido da viagem mágica nas insígnias de Lys. Eu
escolhi colher as flores de Maio e Ser Alma, mais e mais. E tu?
Na respiração da Alma, contemplar as belezas da vida é bem mais simples e
fácil, do que quando se faz uma respiração alheada, mental. Daí vemos o caos, o
delírio que perpassa a sociedade, o desespero e o filme da crise. A respiração
contemplativa permite entrever potenciais, soluções de uma forma distinta, mais
livre e criativa, sem fricção, até artística. Esperança. Presença.
Junho é final de mais um ciclo. O solstício está já aí. E este ciclo, para
quem se permitiu mergulhar profundamente dentro de si, espelha essa abertura
amorosa e compassiva da luz do coração, abertura ígnea, livre e ascendente como
relâmpago no obturador de resultados incomensuráveis na experiência sensorial e
sensual de Ser (multidimensional, claro). Abertura do cardíaco, abertura de
coroa em seguida. O Ser Soberano abre-se à majestade da sua Consciência, a essa
autonomia e sabedoria intrínseca: humano a integrar o Corpo de Luz, mais e
mais.
E assim é, mas podemos desdobrar enunciando como tal significa para muitos
ainda uma fase de eventuais ajustes intensos, por vezes transmutação profunda
com desentupimento de canais vitais. O corpo físico passa por fase desconfortável
no acoplar e fusão desse corpo de luz, em que desconfortável será expressão
suave e gentil demais para muitos casos onde a energia se manifesta por ciclos
de erupções- libertações mais ou menos dolorosos.
A mente que ainda não esteja sob os impulsos do eu divino, questiona-se constante
e incansavelmente sobre os sucessos e insucessos aparentes, a validade das
experiências; procura com todas as forças uma boa desculpa para se retirar dos
reinos da confiança e auto-estima. Talvez a fase mais dura de toda a depuração.
Conta tantas histórias que poderá fazer crer que se está até doente, em fim de
percurso, que o melhor é desistir. Será? Ilusões do passado, frustrações e receios
antigos a emergir. Mais uma vez tudo é uma escolha: comprar o filme antigo,
mudar para algo novo. Tudo válido no plano da Alma, em passagem pela Terra,
mais uma, duas vezes, 50 vezes mais não faz dano, talvez mais ao humano que se
sente limitado e coartado, mas sempre com receio do salto em frente…
A respiração desde o Ponto de Presença, desde o ponto de sintonia e
sincronia de humano-divino, traz a contemplação dos dons crísticos e divinos e
até como já estão em manifestação na nossa vida. O silêncio interno assim o
permite. O pulsar do coração bombeia vida por todos os átomos e moléculas. Da
coroa, a chama senciente vislumbra-se de forma renovada, mais “real”. O Ser
sente e É pura Consciência.
Revela-se muito interessante observar e sentir este percurso de
Consciência. A separação dos Seres conscientes das massas é cada vez mais
visível e a interacção das partes é agreste para os mais sensíveis, requer cuidar
e velar por um espaço interno sagrado continuamente para alquimizar desgastes.
O filme ultra-trágico-dramático blockbuster da consciência de massas está aí
com todos o argumento a usar todos os recursos de feeding desde a religião, raça, diferença de género, poder, geopolítica,
militarices, apocalipses económico-financeiros, etc com as subtilezas de contar
a história com toques new age para
ser mais Light e aceitável até num dos novos mainstream da classe média.
Verdade!... Nos dias de hoje há já um novo mainstream: a vida saudável, cuidar do corpo e da mente, energias,
espiritualidades. Yoga, desporto, caminhadas, Caminho de Santiago e mais além, mantras
e peregrinações, mandalas terapêuticas, respiração daqui e dali, alimentos e
chás que fazem bem a isto e aquilo, chakras e meridianos, livros de bem-estar e
meditação à mistura com livros de cozinha gourmet, exótica, vegetariana ou de
tudo mais na bimby - são as tendências de um sector já bem considerável. Depois
há as tendências espirituais, numa versão filosófica-intelectual, numa versão
católica progressista e/ou ecológica franciscanista (não é erro, assim
parece-me mais apropriado, pois não é bem franciscana), numa versão moda
oriental hindu ou tibetana, numa versão esotérica new age, mais ou menos light,
ou mais hermética e mística, etc, etc.
E ainda bem. Quem diria há uns anos que seria verdade?
Já sabemos que o rumo é o da liberdade.
Já sabemos que isto da ascensão não é em massa. Há muitos ritmos, muitos
programas, a “casa do Pai tem muitas moradas”. E mil e uma escolhas possíveis.
Para quê mencionar isto? Para que não te acomodes jamais. Para que repares
nos jogos subreptícios e nas mensagens subliminares. Movimento. Evolução. Liberdade.
Pois Junho traz e trará mais ainda a efusão de luz na Coroa. Flor de mil
pétalas resplandecente. Sopro divino no ouvido, mente e coração humano. Cada vez
mais nada fica como dantes. Alquimia. Renascimento. Transfiguração.
O Corpo de Luz é multidimensional, é expandido, é auto-sustentável,
equilibra-se recria-se. Está além da separação ilusória de matéria e sagrado,
de ritmo e tempo, de respiração e sabedoria, de conhecimento e divino.
O que escolhes?
Entre os meus leitores haverá aqueles que prefeririam que escrevesse mais sobre
“o que se está a passar”. Só posso dizer que o que se está a passar é o mesmo
que se tem passado e que o que se passa na minha vida, na minha realidade, não
precisa de ser o que se está a passar na realidade geral, apenas um ponto de
referência linear do cenário. Outra vez: no final tudo tem a ver com as
escolhas ou a falta delas, aceitação e confiança de que tudo se alinha com as
minhas escolhas e tudo tem a ver com a iluminação, com o bem supremo, se preferires.
Ou: qual a percentagem de abertura do teu canal de respiração cósmica? Versão paliativo
/só um bocadinho melhor, versão deixa lá ver se é verdade, versão
salvífico-redentora cristã camuflada de outras vestes, versão escolha de transfiguração
integral?... A energia responde à Consciência (já ouviste falar de um senhor
chamado Adamus Saint-Germain? Um mestre que costuma falar muito desta coisa de
consciência[2]),
i.e., alinha-se com as tuas escolhas conscientes, mais ou menos conscientes,
automático-inconscientes…
…
Respirando e escolhendo…
…
Contemplando o sublime que está já aqui mesmo, quase tangível. Permites-te
sentir? Permites-te Ser?
Ser Soberano irradiando a luz da sua Essência.
Em contemplação profunda, honrando tudo o que existe na sua Criação.
Dawn - Thomas
Edwin Mostyn
O Solstício abre
um ciclo pulsante das forças ígneas que perpassam os reinos cristalinos da
terra. O reino dévico e elemental despertou para o plasmar da Nova Terra em
novos fractais, segue-se o reino animal reconvertendo a origem multidimensional
do seu próprio ADN em oitavas de luz superiores. A consciência do humano desperto
celebra e comunga com Gaia o portal de respiração cósmica da força criativa arquetípica
da Mãe e prepara-se para estar presente como Mestre da Nova Energia assumindo o
seu papel na construção e ascensão do sonho.
Patrícia Almeida & Cª
Na
Estrela da Vida Estrela da Aurora
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e nos reinos cristalinos
2015.06.18
E Tu És?... ;)
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[1] Adamus resolveria tudo num palavra: makyo!
Ficheiro pdf: aqui no scribd
Podes divulgar este
texto desde que mantenhas a referência ao autor ©Patrícia Almeida, ao blog
estreladavida.estreladaaurora.blogspot.com e sites www.aureasoulbreath.com e www.osilenciodamontanha.com