terça-feira, 1 de outubro de 2013

Reflexão do Mês: Outubro, Mês da Radiância



Outubro
   Mês da Radiância
   Toque e Tangibilidade
   Desapego
   Raízes


O dia 1 de Outubro chega sobre o signo de mais uma daquelas conjunturas de potenciais extraordinários que se lêem nas estrelas ;) que formam uma cruz inserida num quadrado e este que se integra numa estrela… se já sabes algo de geometria sagrada consegues compreender o simbolismo do humano-divino sob o signo do Cristo Cósmico, com o 4 da Nova Energia no mundo temporal (vulgo material) e a estrela de potenciais ilimitados, isto tudo sem ir para quais os astros envolvidos e a sua própria simbologia que não é bem o nosso interesse. E 1 de Outubro é dia 8, potenciais infinitos… 
Outubro chega nas brumas precoces de Outono em Portugal, numa lavagem purificadora de tudo o que o Verão alquimizou pelo fogo e pelo calor. E chega com muitas novidades emergentes: as eleições autárquicas foram do maior sossego possível devido a alíneas mal cozidas na lei que praticamente tiraram a campanha da televisão J, a novidade de 13 (13!) candidatos independentes terem sido eleitos para dirigir municípios (e o caso da segunda cidade do país e nas circunstâncias em que se manifestou é paradigmático), trazendo um desconforto para os partidos e a notoriedade de que é possível viver a cidadania de modo distinto (se vão ser muito bons autarcas ainda estamos para ver, mas ainda não é isso que está em fermentação), a sensação de desconforto que muitos começam a sentir de que no plano  mundial ninguém sabe muito bem para onde vamos na economia e finanças, que já não há líderes omniscientes na política mundial e o xadrez pode ter jogadas inesperadas, que uma nova voz se ergue de um modo revolucionário a favor do amor no novo Papa, … Outubro chega no dia em que se clama pela liberdade do Tibete no dia nacional da China e tal é muito interessante, pois a demanda da independência tibetana une o coração de muitos que amam a sabedoria, a energia, a consciência que essa terra abençoada resguardou durante séculos. Outubro chega após um mês de eventos especiais sendo incontornável referir o Equinócio de Outono e o portal de mudança que se iniciou. Mas é também imprescindível mencionar a notícia que trouxe a público a existência de uma pirâmide no mar dos Açores, cuja exploração trará a necessidade de repensar muitas noções históricas, muitas concepções civilizacionais uma vez que a sua datação, tal como as pirâmides da Bósnia, remeterão para cronologias inexplicáveis para o mainstream (sim, na Bósnia testes de carbono 14 – método usual de datação de artefactos arqueológicos – apontou para datações que levaram os cientistas e arqueólogos tradicionais a ficarem calados). Aguardamos. A esse propósito mencionamos que nas pirâmides de Gizé se pode agora visitar uma ínfima parte da rede de túneis sob o plateau onde se expõem umas caixas pétreas colossais que também ninguém consegue explicar qual foi a tecnologia que as produziu no Antigo Egipto e as transportou para aquele local (não, não somos a favor de leituras extraterrestres, mais de testemunhos de passados atlantes). Ah, e uma nova ilha nasceu com o terramoto do Paquistão – Gaia sempre em crescimento e expansão.



E em Setembro fizeste a Alquimia das Estrelas? Permitiste-te transmutar a tua percepção da realidade? …


Antes de avançarmos, convidamos a uma respiração consciente, a escolher sentir a energia que perpassa este texto, mais que a esmiuçar as palavras, pois a consciência que se formou para ti e teu usufruto (pela tua escolher de estar a qui a ler ;) ) vai ser tangível quanto mais te permitires sentir e mais te permitires receber…



Em Outubro o potencial claro que se nos depara e, por mais estranho que te possa parecer, é da Radiância.
 
 É hora de Seres aquela Luz que tens sonhado Ser. É hora de viveres e assumires esse brilho de consciência que tens depurado, integrado e respirado. Está na hora do salto quântico de confiança em ti mesmo.
Caro leitor, cara leitora, tu tens sentido o chamamento interior para descobrir o que é essa Luz, essa energia, essa Consciência. Tu tens buscado nos livros de auto-ajuda, de filosofia, de história, de pensamento religioso, de espiritualidade uma resposta para esse chamamento, para essa curiosidade interior. Tens ido a cursos, a workshops, terapias, começaste na meditação, no yoga, mudaste a tua alimentação, por vezes tornaste-te vegetariano, aprendeste sobre o viver o Agora e a lei da atracção, por vezes sentiste presenças a teu lado, ficaste mais sensitivo e sensível a tudo o que te rodeia, mergulhaste nas energias, atreveste-te a considerar mundos etéricos de Seres de Luz, Anjos e Mestres, vivências para lá do que aprendeste desde pequenino sobre Deus e o funcionamento do mundo… Tiveste momentos de deslumbre, tiveste momentos de frustração, tiveste momentos de impulso e renovação, tiveste momentos de distracção e sedução; viste muitas vezes tudo desmoronar-se à tua volta - incompreensivelmente para a tua mente -, viste o teu corpo responder á mudança de consciência e nem sempre do modo mais agradável, e o mesmo para o trabalho, para as relações, para a família; viste o caos chegar, mas ainda assim nos solavancos do Despertar tens avançado e estás aqui a ler estas palavras. Questionaste-te sobre o Amor, sobre a Vida, sobre a Felicidade, sobre o teu lugar no mundo, sobre quem És… Almejas a Confiança e a Paz. Tens andado à volta dessa palavra difícil que é Compaixão e vais reflectindo como é esse amor incondicional de tudo e todos e acima de tudo de ti mesmo/a.

Para muitos há ainda muita confusão, muita sensação de distância de uma meta tangível; há noção de falta de merecimento seja pelo karma, seja pela preguiça ou suposta ignorância, de pequenez, de dúvida insaciável, de desorientação pela ausência do sentir. Muitos outros já conseguiram encontrar um equilíbrio que lhes permite viver nesta transição e dar-se a oportunidade de ir sempre desvelando os véus da percepção de Consciência. Outros sabem que não há meta nessa compaixão infinita de Ser, que tudo relativiza, que tudo aceita, que tudo honra e ama nessa Sublime aventura do Tudo e do Nada[1], mesmo que num desafio constante para o aspecto de corporalidade e humanidade da alma. Todos os “estágios” são apropriados. Todos passam por lá de uma maneira ou outra, num “princípio”, num “meio” ou num “fim” pois a proposta da Alma é experienciar e ter a percepção de como se alcança essa Iluminação.

Isto para dizer que, seja qual for o ponto da tua “evolução” em que consideres estar, ainda assim é hora de irradiares a tua luz que já É em ti, consideres ser muita, consideres ser pouca ou quase inexistente. Atreve-te a assumir que Outubro te traz um salto quântico de Radiância! Uma nova percentagem! Que os teus aspectos já ascensionados, que as ondas solares, que as estrelas, qie o equinócio, que os elementos e elementais confluíram sem tu dares conta - ou não :-) – para um novo quociente de Luz em expressão nesta realidade! Uau! Sentes a energia que há à tua volta neste instante? Uau! Um cintilar, um borbulhar interno, uma visão difusa, um calor ou um palpitar no coração?! Pelo menos escolhe que possas dar esse salto rumo a ti mesma/o.

Radiância?
Sim.
Não é necessário pensar em irradiar porque nunca virá do pensar. Nem de nada que exija esforço de qualquer espécie. Assume que És e que vais pela rua a exalar o perfume da Essência. Assume que há uma parte de ti totalmente equilibrada que já te envolve e se expressa nesta realidade mesmo que mais ninguém veja, nem mesmo tu. Vive com um brilho nos olhos, vive com um sorriso nos lábios.
Viver essa radiância é ser em despojamento e em desapego de resultados, de querer influenciar o rumo das coisas. Viver essa radiância é assumir que a Alma providencia tudo. Viver essa radiância é viver em confiança. Viver essa radiância é assumir o Eu Sou, o que traz a plenitude da integração de todas as partes do Ser, a autonomia de Ser. Viver em radiância é saber que nos bastamos a nós mesmos, não precisamos de energia do exterior, que somos o nosso próprio Sol em cada respiração da Divina Presença. Viver essa radiância é Ser COMPAIXÃO. Viver essa radiância é acordar de manhã e dizer “eu hoje amo-me e sou amor”. Viver essa radiância é proclamar a tua existência: Eu Sou, Eu Existo e irradio o brilho da minha Consciência que atravessa o tempo e espaço, atravessa dimensões, atravessa universos para Ser e se expressar. Porquê? Porque pode. Viver essa radiância é viver o “Tudo vai Bem na Criação”, é a confiança plena na sabedoria da Alma.

E já que falamos do Tibete, há que falar do espelho de Compaixão que o Dalai Lama procura Ser. Ele não clama por protestos, por revoluções. Ele clama por reconhecimento da Existência de um povo, do direito à existência e há diferença. Ele sabe que tudo na vida tem significado intrínseco profundo, que nada há de mais importante que a Consciência Iluminada, que por vezes situações ocorrem que estão muito para lá da percepção egóica.
Ontem quando via um documentário sobre os primeiros portugueses no Tibete desconhecia que hoje dia 1 seria o dia de clamar a sua liberdade. Coincidências? Hummm… Então observemos essa viagem de uma perspectiva multidimensional. Os portugueses, com todo o misticismo e potencial da Alma Ascensa de Lux / Pax em Lys, são e foram aventureiros do Espírito, construtores de pontes entre povos, pioneiros de um aspecto do resgate alquímico do karma atlante e lemuriano (sim mesmo contra as aparências do que possas achar… sai dos “achismos), semeadores da Consciência Crística. Assim, aqueles que encarnaram nos últimos séculos, nos últimos milénios até, por estes lados, mesmo que agora nesta vida até estejam em muitos outros lados (sim leitores e outros que tais por todo o planeta), em algum momento incorporaram esse sonho e velaram no silêncio do Lago, partiram a desbravar mapas de limites do passado, a unir irmandades e chamas dispersas, a levar o chamamento das Estrelas, da Mãe Cósmica, o apelo ao abraço do Sagrado Feminino e Sagrado Masculino para que a Nova Era chegasse nessa Alquimia Compassiva. Hummm… Então, a viagem multidimensional prossegue: no século XVII, Jesuítas portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar ao Tecto do Mundo, aos Himalaias, em busca – mais uma vez como acontecera em África - de um mítico reino perdido, do Cataio ou Shangrilah que teria testemunhos de vida cristã. Hummm… Dizem os registos epistolares dos padres jesuítas que quanto mais se aproximavam e procuravam, mais diáfano parecia esse reino – não faz lembrar a busca de Shamballa?... e que encontraram o povo mais afável e respeitador do divino, com o pormenor numa das cartas daquela referência à imagem da Tara Branca, igual à Virgem Maria, com tantas imagens dos santos budistas a lembrar os santos e anjos da cristandade… Ora sabemos hoje que nos Himalaias, e em específico no Tibete, se resguarda magnífico templo de Luz, chamemos-lhe assim, foco cristalino que sustentou essa Luz por éons e que agora comparte e repassa o erguer da chama do Cristo Interior para a Cordilheira Andina e América do Sul. Sabemos que a luz que irradia do Kailash respira em concordância com o foco do Grand Canyon onde facilmente se encontra como que uma réplica dessa pirâmide sagrada, que as terras brancas do gelo se equilibram também nas terras vermelhas do fogo… e poderíamos continuar nesta viagem, mas ficará para outras reflexões. 


Monte Kailash, Tibete, sagrado para 4 religiões, significa Cristal, e Sedona no Arizona próximo Grand Canyon

Na Era do Eu Sou, a Compaixão da Consciência Crística, Cristalina, pela pureza da sua radiância, será o tom da multiplicidade de melodias que cantarão a Nova Terra.
Permites-te ser essa radiância compassiva? Permites-te ser a Luz da tua vida, ser a tua Alma incorporada no teu veículo humano, ser o Eu Sou Iluminado? Vai pela rua, pelo trabalho, pela casa e irradia a tua luz. Mantém-te como observador e sente como é ser veículo da ascensão, da mestria em expressão na Terra. Mantém o silêncio, melhor dizendo o ponto de equilíbrio no abrandamento, que te permite estar e saborear a vida na Nova Era.

Será ao seres luz, compaixão, será ao permitires-te ser confiança, que terás a possibilidade de experienciar essa tangibilidade da Nova Terra, da Nova Energia, do Corpo de Luz manifestado.

Outubro possibilita nos seus potenciais mais elevados o sentir como que do toque dessa tangibilidade do sagrado, do transcendente da Alma etérea e intangível durante tanto tempo. Será nos momentos mais inesperados que esse cintilar em Ti se expressará. Será quando estiveres fora da mente, da vivência egóica, até distraída/o no brincar de ser Radiância do Cristo em Ti. Escolher e criar essa dimensão de ponte, de ponto de encontro para essa tangibilidade talvez seja o papel que cabe ao humano encarnado: é abrir a porta.

Será preciso estar bem Presente. Mais uma vez apontamos as raízes cristalinas como foco de respiração constante desse Agora de Consciência. Só irradiarás a tua Luz bem Presente. E estar presente é ser livre de expectativas, ser livre do passado, ser livre do futuro. É ser porque se É, porque se pode. É viver em desapego. É viver em movimento. É saber que toda a energia está disponível e ao serviço. E desapego é confiança… é compaixão se vives nesse respirar de que tudo vai em sintonia perfeita com o respirar da Alma e que tudo vai bem, para o teu bem supremo, para a tua iluminação.

Um portal traz sempre algo novo. Mais energia, mais consciência, mais potenciais = transformação e ajustes. Mantém-te na respiração da tua Luz e autoriza que todas essas transformações e ajustes ocorram pois tu assumes que são para a tua iluminação. Mais uma vez: mantém-te como Observador Criador e não como “reactor” “entupidor” da energia em movimento, seja no teu corpo, nas tuas emoções e pensamentos (permite que eles PASSEM por ti sem te pertencerem, sem bem nem mal, sem tristeza e dúvida, sem apego…), na tua casa, no teu carro, na tua comunidade, no teu meio de trabalho, na tua região, etc, etc. Lembra-te de ser Luz. E que a verdadeira radiância não tem fórmulas, vem na simplicidade, vem do que tu És em amor ti, mais do que queiras ser para os outros…

Outubro é mês da Radiância do Eu Sou, pura consciência disponível para ser integrada. É mês da radiância que vem tocar e transfigurar a tua realidade se assim o permitires.

O que escolhes?

Eu Sou
Aurea

Melhor dizendo = Patrícia & Companhia integrada para irradiar desde a Estrela da Vida Estrela da Aurora
Hoje com um toque de Maitreya e Kwan Yin

2013.10.01
 
Podes divulgar este texto desde que mantenhas a referência ao autor ©Patrícia Almeida, ao blog e site estreladavida.estreladaaurora.blogspot.com e www.osilenciodamontanha.com



[1] Ah! Lembras-te do mês de Novembro de 2011? Esse mergulho de confiança no vazio da plenitude? E senão te lembras porque não vivê-lo Agora?
 



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